A vida escorre pela calçada.
Parece sangue.
Todos passam.
Ninguém olha.
As folhas do calendário caem.
Tristezas são suprimidas.
Alegrias, de tão incontidas, logo se esvaem.
O jornal não noticia o que muitos querem ler.
A paz não chega, nem parte.
Tenho a impressão que o trem para o espaço irá atrasar.
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