O velho poeta deitou na sua rede e observou o teto carcomido pelo tempo. Poderia acabar ali a sua existência. Poderia ter ali o seu ponto final, mas achou que a sua vida não seria tão benevolente. Poeta é feito para sentir a agrura. Beber o seu próprio sangue. E sorrir, mesmo que o sorriso não seja o mesmo que carrega no peito.
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