Quanta angústia em meu peito,
nem sei direito mais o que é ser sonhador.
Eu beijo a dor e a poesia.
Enregelo meu corpo na água fria.
Perco o calor.
E a vida vai passando.
As datas vão voando.
Mas eu não vôo,
esqueci.
Não importa quantas estrelas tenha,
o céu não me inspira o porvir.
E nem música alguma me tira de mim.
Quem dera viesse uma chuva lavar esta alma.
Trazer de novo a calma.
Deixar-me livre como um querubim.
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