Agora eu não sou sempiterno.
Nem tenho história para contar de mim.
Tenho apenas aqui um punhado de sementes.
E na frente, tantos terrenos para plantar.
Sei que algumas mudas não vão vingar, porque não só com lágrimas eu posso irrigar.
Por isso conto com o tempo.
Com a nuvem de chuva.
E o sol escaldante.
Conto com as horas que passam e me dão menos vida.
Conto com o amor de algumas sementes que irão brotar.
Para continuar o meu legado.
Em flores, frutos e ventania.
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