Ultimamente tenho me sentido num jardim de flores mortas. O céu plúmbeo, tal qual meu coração. A terra árida e nenhuma gota vinda das nuvens.
Olho para as pétalas secas que arranquei. Elas jazem no chão. Não sei qual momento eu me perdi. Houve um clarão de luz, depois a escuridão. O silêncio. Nenhum amor.
As pessoas que olho me soam desinteressantes, ou quando me interessam, viram o rosto. Passam por mim como as horas. E eu me sinto impotente, vendo meu castelo de areia desmanchar nas minhas mãos.
Ultimamente eu tenho me sentado à mesa de jantar com a angústia. O prato? O prato, meus caros, tem sido a minha razão.
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