Eu tenho medo do medo.
Do escuro, do espaço.
Do cadafalso.
Não sei se rio ou se choro.
Ou se me apavoro com teu olhar.
Está um breu lá fora.
O sol cansado não quer levantar.
E o sangue de muitos pinta as ruas.
Lembra do pavor que ninguém quer lembrar.
O austero levanta.
O sinistro nos espanta.
E o amor.
Ah, o amor, eles querem calar.
Mas este silêncio não será meu!
Abraço o mundo que a vida me deu.
Abraço e não deixo ninguém soltar.
"Ninguém sai do abraço de ninguém"
ResponderExcluirFicou lindo.