O meu primeiro suspiro foi choro,
enquanto você me via com uma mistura de dor e
alegria.
Eu nem bem falava,
mas para você eu beirava o limite da poesia.
Do seu sangue, criou-se o meu.
Do seu útero, uma vida nova nasceu.
Uma revolução de empatia.
Entre noites mal dormidas,
sorrisos conquistados.
Pequenos fragmentos do dia a dia.
Um sacerdócio.
Uma entrega.
Nem tudo é reino da fantasia.
A primeira queda.
O dente que cai.
A febre que não passa.
É luta diária para cuidar da cria.
No fim, apesar de tudo, é o amor que
prepondera.
Mesmo nas diferenças, a mãe cuida do que gera.
E faz o máximo que às vezes até não pode.
Mas quem limita o amor?
Nem o mais louco!
Porque amor nunca é pouco.
E amor de mãe então, transcende qualquer era.
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