E eu lá sabia que tinham mais olhos na escuridão.
Eu lá sabia que não era só eu.
Por trás daquele breu, havia um grande mundo.
Imensidão.
E cruzei as portas.
Abri todas as janelas.
Porque as asas em minhas costas queriam ganhar o ar.
Meu rosto queria sentir o vento.
E eu, consequentemente, buscava sentir uma esperança em meu peito.
Uma chama que a gente teima em pensar que está apagada.
Porque temos a mania de jogar o coração na lama.
E pisotear o nosso próprio sentimento.
Mas quem disse que somos só destruição?
Somos semente também.
Poesias e construção.
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