Eu escrevi a tristeza porque vejo o acabar das horas.
Escrevo porque temo que a caneta acabe a tinta.
E não reste mais sangue em minhas veias.
Escrevo, essencialmente, para me sentir vivo.
Porque tenho nas letras o ar.
Porque no papel eu posso fazer qualquer papel.
Posso ser infinito, embora eu não queira.
Posso ser eu sem barreira.
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