Ponho-me a sonhar.
Logo, eu começo a voar.
Acordo, abrolhos.
Continua escuro.
Lá fora da janela não existe novidade.
Só as parcas luzes da cidade.
E eu aqui beijando a solidão.
Amargurando o senão.
Obliterando juntamente com a esperança.
Meu pensamento começou uma dança,
mesmo sem música para tocar.
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