Eu não gosto do céu plúmbeo.
Ele enegrece a alma, o dia, as flores.
Faz murchar amores e azedar o mel.
Pára meus relógios, faz nascer meus ódios.
Embebeda-me de penúria.
Ah, o céu é tudo... Início e fim.
Eu prefiro que ele se vista com o mais belo azul.
Para iluminar as horas que insistem em passar.
Busco ver a clareza das nuvens, tão alvas e sinceras.
Contando verdades, escondendo saudades,
vivendo o amor que nos cerca
O céu claro une.
Revigora o coração.
Para esse negro céu eu digo: não!
Quero permanecer são nesse mundo louco.
P.S. Poesia escrita em parceria com a minha grande amiga, Yasmin! Um beijo!