Eu sei da finitude dos dias que estaremos na terra.
Eu sei do incansável avançar das horas.
Eu sei que o amanhecer pode anoitecer.
Eu sei, mas eu teimo em não saber.
Eu teimo em acreditar que o fogo será perene.
Eu teimo, eu choro, eu me perco no pensar.
Quem dera o que nos fosse caro se perpetuasse.
Quem dera pudéssemos parar a vida no momento que estávamos a sorrir.
Quem dera, não podemos.
Só nos resta cuidar para viver o máximo que pudermos.
Para quando o ocaso chegar, ter a memória de que fomos felizes apesar do pesar