sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Vem cá, amor.

Se eu ficar,
não poderei deixar o mundo se descolorir.
Porque viver sem cor extingue o porvir.
Eu não posso deixar de acreditar no amor.
Não serei escravo da dor.
Tenho planos.
Sonhos que saltam o campo abstrato.
Não vivo por meros rabiscos.
Não respiro por promessas vãs.
Eu luto pelo que acredito.
E morro cada dia pelo direito de manter o meu grito.
Não quero uma bravata.
Quero campos e sossego.
Construir a casa sem muros.
Viver a paz dos dias vindouros.
Esperando apenas o vento resolver me levar.