domingo, 31 de outubro de 2010
Das reflexões de um palhaço-gente
sábado, 30 de outubro de 2010
Flecha
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Smile
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Sued
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Seu Timo Ento
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Solstício
De vagar
domingo, 24 de outubro de 2010
Rascunho
sábado, 23 de outubro de 2010
Alegria
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Último Romântico
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Psicodelia
terça-feira, 19 de outubro de 2010
Palavra
Samba (na corda bamba...)
Apocalipse
Sem sentido
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Campo
Madrugada
domingo, 17 de outubro de 2010
Beija-flor
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Música
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Rosa
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Delírios Poéticos - A quinta parte
Delírios Poéticos - A terceira parte
Na expectativa da espera, o Príncipe foi à janela. Um vento forte trouxe uma cantoria indecifrável. Era doce, entretanto. Logo imaginou a menina, enquanto pousava sua pena no papel, a cantar, dizer juras ao céu. Queria o jovem estar certo e ter escutado tais palavras de perto, mas apenas continuou a ouvir sinceros sussurros.
Então foi ter seu sono. E no sonho, uma alva luz surge. O sapo sabido se transforma em gente e fala alegremente que “em algum lugar esperam por ti”.
Abre os olhos o Príncipe, sem bem saber se já era realidade ou se tinha sonhado com o porvir. O fato é que havia uma carta em seu colo. Como não era tolo, tratou logo de abrir:
“Na imensidão do jardim, muitas flores encontraste,
Por que então foi comigo que sonhaste?
O frescor do campo anuncia, chegará a primavera.
Todas florescerão, não serei a única delas.
O jardineiro que cativa sem desdém, ornamenta como ninguém
Um campo inteiro.
A coletividade me desagrada. Que seja egoísmo querer ser a única almejada”.
Tais palavras não o deixaram circunspecto, pelo contrário. Uma felicidade enorme o invadiu. Mas falar para quem, se o imenso quarto não denunciava outra coisa se não o silêncio? Ah, mas tinha sua pena e papel. Não poderia deixar a bela dama ao léu. Então, acendeu a luminária e se pôs a escrever:
O jardim não seria belo se não tivesse você como Flor Rainha.
Assim como o céu sem a lua menina. O brilho das estrelas não equivaleria.
Então, por isso não teria motivo para olhar para tantas outras,
se a única que vislumbro está tão perto do meu pensamento.
Eu há tempos não escrevia tão certo.
Até a pena virou candura.
É a quietude que eu procuro.
O sublime que almejo.
Quero o seu orvalho embevecedor.
Infelizmente, só sinto o seu olor por bondade do vento.
Quem me dera poder colher o meu intento.
Passaria a sorrir mais.
Falar tolices a qualquer momento.
Após o ponto, o Príncipe voltou à cama e dormiu. Era madrugada. A noite era vazia. As palavras não. Carregadas de algum sentimento são. Teria um final feliz? Não sei, o sapo é quem diz. Pois invadiu o quarto e levou a carta pegando o atalho pelas nuvens que na escuridão eram tão brancas.
______________
Em tempo: Novamente me utilizei do texto dela (a menina misteriosa) na primeira carta, mas dessa vez nem pedi ciência. :)
domingo, 10 de outubro de 2010
Fragen und antworten
E deixou a carta num tronco de árvore cortado. Assim que o Príncipe virou as costas, o sapo fugaz pegou a carta e partiu. Mais tarde, doces olhos leriam e pensariam exatamente o quê ninguém sabe...
______________________________
Em tempo: A primeira "carta" foi realmente escrita por uma menina bonita que pediu para ficar anônima. ;)
In sanidade
sábado, 9 de outubro de 2010
EsperAR
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Uni verso
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Previsões
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Corra sã
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Poeta IV
Conselho
domingo, 3 de outubro de 2010
Pesar
Teu olhar nunca cansará de procurar o infinito,
Valsa
Eu não espero dias de silêncio.
Almejo a cantoria dos pássaros ou o simples nascer do sol do teu sorriso...
Deixa eu tropeçar pelo teu caminho.
Não direi nunca a palavra adeus.