terça-feira, 27 de novembro de 2012
Fogueira
Joguei as cartas no fogo.
Aqueci a noite fria.
Amanheci, a fogueira apagou.
Restaram cinzas.
Nada que pudesse conspurcar o belo anil.
Rotina
Sou fogo que água não apaga.
Sou rio que não deságua.
Sou infinito,
dentro do meu pensamento.
Ontem era pó.
Hoje, um emaranhado de nós.
Amanhã serei adubo.
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