A gente podia se ver no ar.
Como dois pássaros.
Seríamos as estrelas e o céu.
Gotas de mel.
Leves brisas sonhadoras.
Mentes cheias de algo mais do que o sonhar.
A gente podia se ver no ar.
E esquecer do mundo.
Fechar os olhos sem dormir.
Fechar os olhos e sentir o abraço profundo.
Corações uníssonos e palpitantes.
Olhares.
Instantes.
Recordações que se eternizarão.
sexta-feira, 30 de dezembro de 2016
Azul
Se esse azul que carrega nos olhos é do mar, eu não sei.
Parece o céu.
Da vontade de voar.
Continue seu caminho, menina.
Sorrindo, sem deixar de brilhar.
Não se deixe esquecer que um leve toque de carinho
pode toda a vida mudar.
Parece o céu.
Da vontade de voar.
Continue seu caminho, menina.
Sorrindo, sem deixar de brilhar.
Não se deixe esquecer que um leve toque de carinho
pode toda a vida mudar.
segunda-feira, 26 de dezembro de 2016
Astronauta
Eu queria ser um astronauta para ter as estrelas e quem sabe me afastar do mundo quando eu precisasse. Como se fosse um refúgio, sabe? Um lugar seguro para descansar as idéias, sem necessitar ver o tempo passar. Um lugar de silêncio, para que eu pudesse aquietar minha alma hiperbólica. Um espaço para sonhar, enquanto eu descobria cada tonalidade do brilho estelar.
sexta-feira, 16 de dezembro de 2016
Onde está?
Eu te daria o mundo, mesmo que eu não pudesse comprá-lo.
Queria o seu sorriso.
A luz dos seus olhos.
Hoje eu guardo em mim o silêncio.
E um certo amargor.
Onde anda a palheta de cor para eu pintar o mundo?
Onde está o amor?
Queria o seu sorriso.
A luz dos seus olhos.
Hoje eu guardo em mim o silêncio.
E um certo amargor.
Onde anda a palheta de cor para eu pintar o mundo?
Onde está o amor?
quinta-feira, 15 de dezembro de 2016
Janelas
Às vezes odeio o silêncio.
Odeio o tempo.
Odeio o passado que deixei passar.
As portas que tive medo de abrir.
Malditas janelas, sempre tão tentadoras.
Eu teimoso que não sei voar.
Deixa
Você me deixou.
Morreu o amor.
A esperança claudica.
Eu sinto a dor.
Você me deixou.
E o mundo descoloriu.
O vazio invadiu.
A luz apagou.
Você me deixou
E o vento calou.
O sol se escondeu no horizonte.
É noite e não há luar.
Não há estrela cadente.
Nem desculpa decente para cantarolar.
Morreu o amor.
A esperança claudica.
Eu sinto a dor.
Você me deixou.
E o mundo descoloriu.
O vazio invadiu.
A luz apagou.
Você me deixou
E o vento calou.
O sol se escondeu no horizonte.
É noite e não há luar.
Não há estrela cadente.
Nem desculpa decente para cantarolar.
quarta-feira, 7 de dezembro de 2016
Branco
Em branco.
A vida segue em branco.
É pranto.
A vida segue e perde o encanto.
Quantas páginas escritas no lixo.
Quantas almas cansadas de chorar.
Não adianta ficar para esperar a semente germinar.
Olhe o horizonte.
Caminhos.
Caminhos a trilhar.
A vida segue em branco.
É pranto.
A vida segue e perde o encanto.
Quantas páginas escritas no lixo.
Quantas almas cansadas de chorar.
Não adianta ficar para esperar a semente germinar.
Olhe o horizonte.
Caminhos.
Caminhos a trilhar.
Assinar:
Postagens (Atom)