segunda-feira, 31 de outubro de 2011

V o e

Vidas verdejantes se perdem.
Somem com as primeiras gotas de orvalho.
Os poetas, como pássaros, vão à praça.
Encontram espaço para voar junto com a brisa.
Nem sempre voltam.
Porque o passado não regenera.
O mel é doce como o presente que podemos criar.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

CotiDIAno

O dia passa, o passarinho voa e se perde no ar.
As nuvens plúmbeas cruzam o céu cortando o anil.
A menina sentada no balanço se lamenta, pois está distante do amar.
Um senhor se queixa do mundo vil.
O cotidiano apresenta os mesmos personagens.
A rotina e suas intempéries.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Texto

Enquanto eu me perdia em amores superflúos, escrevia desvairadamente em busca de respostas para os meus desejos.
Hoje tenho meus anseios correspondidos e não preciso inventar qualquer situação.
Não tenho que mirar flechas em alvos abstratos ou me perder nas metáforas da solidão...