Deixe eu escrever com as lágrimas do meu pranto,
e com o sangue que jorra das minhas veias.
Eu pago por ser um sentimento dos mais puros.
Eu grito no escuro e ninguém ouve,
porque a ausência de luz também pode ser solidão,
amarga falta de paixão que corroi o humano são.
Eis o ácido,
eis o laço,
que flagela o próprio corpo.
É o som do chicote que corta a carne,
crua.
Quantas vidas,
oh,
quantas vidas...
Quantas chamas apagadas pelo vento.
Milhões de cinzas espalhando tormento
para os que admiram o céu azul.