quarta-feira, 26 de abril de 2017

Desamor

Eu parto corações e sigo.
Rumo ao infinito.
Eu calo orações.
Eu minto.
Apago luzes para me embebedar de solidão.
Sou sombra.
Peso nos ombros.
Alimento-me toda vez que quebro um encanto.
Piso em poesias.
Jogo flores no lixo.
Danço valsa sozinho.
Sem música.
Só choro e vela.



segunda-feira, 24 de abril de 2017

Angústia

Por que o poeta escreve melhor se mergulhar na angústia?
Uma pergunta nada convencional.
Mas plausível.
Risível até.
E a resposta talvez seja de uma simplicidade ímpar.
Sentir a angústia, viver a angústia, é um jeito de se humanizar.
De entender o humano.
De entender o que é.
De saber que a vida pode ser sol,
mas às vezes também pode ser chuva e ventania.

domingo, 9 de abril de 2017

Comida d'alma

Comida para a alma?
Poesia?
Sonhos, fantasia.
Jeito leve de viver.
Voar no sonhos
ou nas nuvens.
Ser do espaço flutuante
ou saber onde pisar.
Na terra.
Nessa vida.
Nesses dias que amanhecem para que encontremos nosso resignificar.

Pensamentos

No dia que aprendermos a valorizar os professores, seremos uma sociedade de degraus a subir e não de ladeiras a descer.