quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013
Dom
Lá no horizonte estão os cataventos e o dragões soltando chamas. As esperanças do povo também estão. Não viveremos tanto assim sem nenhuma pretensão.
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013
Inabalável, a vida.
Vida de mistérios infinitos.
Amanhece os dias como uma nova chance.
Não importa o dia de ontem.
Glórias hoje podem ser conquistadas.
Louros podem adornar seu rosto.
Ouro pode ser a cor do teu coração.
Risos podem encher a sua face de animação.
Inabalável a vida passa, é bem verdade.
A onda vem e leva o tempo que não volta.
Resta o presente, o futuro em construção.
Amanhece os dias como uma nova chance.
Não importa o dia de ontem.
Glórias hoje podem ser conquistadas.
Louros podem adornar seu rosto.
Ouro pode ser a cor do teu coração.
Risos podem encher a sua face de animação.
Inabalável a vida passa, é bem verdade.
A onda vem e leva o tempo que não volta.
Resta o presente, o futuro em construção.
terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
Uivo
Uivou o lobo enquanto a lua se elevava no mais alto do céu. E lá estava eu, hirto. Simplesmente admirando o mundo e sentindo a imensa solidão ao meu redor. Queria tocar as estrelas tão brilhantes na noite enlevada. Poderia ser sonho. Poderia ser real. Quisera eu ter o mesmo poder da imaginação.
Distâncias
Parto o infinito.
Perto do infinito.
Não grito.
Nem peso o olhar.
A estrela que brilha é minha.
Ninguém irá tocar.
Perto do infinito.
Não grito.
Nem peso o olhar.
A estrela que brilha é minha.
Ninguém irá tocar.
Modorra
Escrevi palavras soltas no papel. Sou o escritor que não consegue concatenar pensamentos. Sou, inclusive, vilipendiado por uma ostensiva modorra. Não vislumbro brilho, não vejo a luz, não conheceria mais um pleno amanhecer. A madrugada persiste. O vento às vezes frio gela a espinha. O cobertor é um trapo. A vida, um remendo. Quedê a infância que aparece somente quando tenho a clarividência de fechar os olhos? Foi-se. Assim como foram vários dias caindo cachoeira abaixo. Logo será meu barco, que não possui choro, nem vela, nem ambição...
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
XP
Eu não sei onde dormem os caciques.
Xamãs, tão pouco.
Preso em minha incapacidade, retrocedo.
E olho o mundo tão injusto.
Reticências não precisam ser infinitas.
Intolerável espera.
Escuridão nas esquinas.
Noites sem nenhum luar
Cantorias perdidas.
Inabalável esperança ainda persiste.
Amanhecerá e os tolos poderão ver o sol ser alçado para o canto mais alto do céu.
Xamãs, tão pouco.
Preso em minha incapacidade, retrocedo.
E olho o mundo tão injusto.
Reticências não precisam ser infinitas.
Intolerável espera.
Escuridão nas esquinas.
Noites sem nenhum luar
Cantorias perdidas.
Inabalável esperança ainda persiste.
Amanhecerá e os tolos poderão ver o sol ser alçado para o canto mais alto do céu.
Redoma
O pão que eu comi estava duro. A fome poderia me fazer pular o muro, mas eu não sei o que me espera. Se um leitão assado ou uma fera. Se a vida verdejante ou a morte. Prefiro a minha redoma. A minha falta de sorte.
Vento
Soprei,
eu, o vento.
Vejo olhos regojizantes.
Abraços de amantes,
Janelas fechadas.
Casas escurecidas.
No fim não fico.
Rodo o mundo,
enquanto o garoto roda o pião.
eu, o vento.
Vejo olhos regojizantes.
Abraços de amantes,
Janelas fechadas.
Casas escurecidas.
No fim não fico.
Rodo o mundo,
enquanto o garoto roda o pião.
domingo, 3 de fevereiro de 2013
Realtà
Eu preciso voltar a existir, disse o poeta. Sem cerimônias, dirigiu-se ao trampolim que tinha armado na sala e pulou para dentro da folha de papel.
Finito V
As horas caem.
O ocaso fica mais próximo a cada passo dado.
Serenidade é o que eu busco.
Ouço o canto dos pássaros.
Quero voar.
Atingir o céu.
Cruzar as nuvens.
Cortar a ventania.
Pegar quantas estrelas a finitude dos meus dias permitir.
O ocaso fica mais próximo a cada passo dado.
Serenidade é o que eu busco.
Ouço o canto dos pássaros.
Quero voar.
Atingir o céu.
Cruzar as nuvens.
Cortar a ventania.
Pegar quantas estrelas a finitude dos meus dias permitir.
Ideia
Então ele partiu o sossego.
Jorrou o sangue mais escarlate,
sujando de rubro o branco pacífico.
Os olhos já não possuem o mesmo brilho,
ao contrário,
opacos como se de um morto fossem.
Serenidade vilipendiada.
E ainda dizem que desta forma que nascem as ideias.
Jorrou o sangue mais escarlate,
sujando de rubro o branco pacífico.
Os olhos já não possuem o mesmo brilho,
ao contrário,
opacos como se de um morto fossem.
Serenidade vilipendiada.
E ainda dizem que desta forma que nascem as ideias.
sábado, 2 de fevereiro de 2013
Alma
A alma ninguém enxerga.
Vêem o pó.
O brilho.
O passageiro, nunca o perene.
Assim nascem e morrem.
Perdem-se idéias.
Vêem o pó.
O brilho.
O passageiro, nunca o perene.
Assim nascem e morrem.
Perdem-se idéias.
Madrugada
Lua cheia.
Brandos pensamentos.
Olhos acompanham as nuvens sumirem com os ventos.
Estrelas aparecem, logo somem.
Madrugada voa como um pássaro aflito por liberdade,
enquanto uns vislumbram o céu esperando caridade.
A cada amanhecer a esperança renova.
Enchem-se os pulmões de um ar que se pode até fazer levitar.
Brandos pensamentos.
Olhos acompanham as nuvens sumirem com os ventos.
Estrelas aparecem, logo somem.
Madrugada voa como um pássaro aflito por liberdade,
enquanto uns vislumbram o céu esperando caridade.
A cada amanhecer a esperança renova.
Enchem-se os pulmões de um ar que se pode até fazer levitar.
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013
Irreal
Abro os olhos.
Cai uma leve chuva,
que não molha.
Ao meu lado é deserto.
O céu brilha um azul sedento.
Parece sonho.
Parece pesadelo.
Cai uma leve chuva,
que não molha.
Ao meu lado é deserto.
O céu brilha um azul sedento.
Parece sonho.
Parece pesadelo.
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