quarta-feira, 27 de julho de 2016

Pulo

Eu pulei.
Cruzei o infinito.
Saltei penhascos.
Voei como andorinha em busca do sol.
E assim tenho feito.
Para fugir do tempo.
E encontrar a nuvem que devo deitar.

terça-feira, 26 de julho de 2016

Sorrir

De todas as esperas, seu beijo foi a melhor delas.
Enquanto o oceano de emoções nos desencontravam.
Eu navegava, mesmo sem saber se ia chegar.
Naveguei tanto.
Acordei e dormi.
Senti uns severos espantos.
E até fingi não haver pranto, pondo na minha face uma máscara,
que você quebrou ao me fazer sorrir.

Algoz

Se a angústia fosse ostentação.
Eu estaria nadando agora em mais de um milhão.
Porque as horas não passam com silêncio.
Porque a mente não descansa sem luz.
Não aquela externa.
Falo daquela que mora dentro de nós.
Não quero ser aquele que apagou a vela.
Deixando no escuro a esperança.
Vivendo com alcunha de algoz.

segunda-feira, 18 de julho de 2016

Abril

Eu não a procurei.
A encontrei em Abril.
Em meio às nuvens de um certo luar.

Eu não contava as horas.
Passei a contar.
Passei a esperar seu beijo.
Desejo incontável.
Vontade de amar.

Foi você que deu luz para um coração moribundo.
Que achava que ia morrer andando como um vagabundo,
sem casa para descansar.

Sair

Sair nada mais é que chegar em outro lugar. 
Quando você sai, 
abre uma porta deixando o lugar antigo, 
para pousar os olhos em um mundo novo.

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Foi você

Você.
Foi isso que foi.
É isso que está sendo.
Não sei que mágica tem em seus olhos.
Não sei que doce guarda no seu beijo.
Sei que a desejo.
Paro e penso.
Quero só um tempo passado ao seu lado.
Quero você e eu.
Mãos dadas.
E um caminho florido a seguir.

sexta-feira, 1 de julho de 2016

Giz

Bailei. E em tantas danças eu a encontrei. Andando cabisbaixa pelo salão.
Trazendo em seu peito solidão. Rezando por um coração que abraçasse o seu. Insinuei pegar sua mão.
Zelo que quero ter.