Olhe para os meus olhos.
Veja o mundo que eu vejo.
Veja!
Será que só eu vislumbro esse céu azul?
Não fala. Só cala.
Igual aos demais.
Próxima pessoa. Que não seja tacanha,
por favor.
Veja o mundo que eu vejo.
Veja!
Será que só eu vislumbro esse céu azul?
Não fala. Só cala.
Igual aos demais.
Próxima pessoa. Que não seja tacanha,
por favor.
Adorei!
ResponderExcluirÀs vezes, precisamos que alguém consiga enxergar o mundo com nossos próprios olhos, do mesmo jeito e das mesmas cores com as quais o pintamos em nossa mente. Mas não dá. E nos entregamos a uma busca desesperada, cheia de expectativas ilusórias. Impossíveis.
Quem sabe alguém chegue agora...quem sabe alguém chegue amanhã...e a gente espera o próximo, sem saber que talvez a graça da busca esteja em trocar mil experiências sobre essas diferenças oculares, para enfim, podermos ver com mais clareza sobre nós mesmos e o restante do mundo.
amei o post!
É, Yasmin, você conseguiu trazer uma visão mais abrangente a esse atulhado de palavras.
ResponderExcluirE conseguiu de maneira surpreendente.
Não enxergamos porque não queremos.
O medo cega.
E a cegueira branca, relatada no livro do Saramago, é a cegueira da falta de consciência.
Um beijo, obrigado pelo comentário!