domingo, 20 de dezembro de 2009

Amarelo

Eu rio dos sorrisos falsos.
Aponto para os quadros tortos que não foram pintados por Picasso.
Pego folhas do bloco de papel, escrevo, amasso.
Lixeira atulhada de lixo.
Palavras sem nexo.
Canetas com complexo, por carregar em vez de tinta, o sangue do escritor.
Eis que o ponto final nunca chega.
Parágrafos intermináveis.
Nova linha.
Suspiro.
Cansaço.
Hora de ceder a cabeça para o mundo dos sonhos.

5 comentários:

  1. Oi Márcio,

    Que bom que aceitou, fico mesmo feliz. Gosto de novos amigos, sempre.

    Confesso que não entendi a sua dica: "... meio do texto". Qual texto ou, melhor, onde...?!Rs Desculpe-me, acabo de chegar de viagem e estou meio lenta.

    Deixando de lado isso (mas se puder me esclarecer, ficarei agradecida), vou fazer um link desse seu blog, além de lhe seguir.

    Beijos,
    Ana Lúcia.

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  2. Odeio quando isso acontece...várias coisas para dizer. Tantas coisas intraduzíveis. A tinta da caneta vaga pelo papel sem nenhum nexo. Concordo com você...essa é a hora de ir sonhar.

    Quem sabe os sonhos não começam a inspirar?


    beijos beijos beijos

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  3. Comigo isso também acontece. Muitas vezes é o meu sangue que forma as palavras...

    Um ótimo poema novamente

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  4. Nem sempre conseguimos traduzir pensamentos!!!! Mas vc, mesmo quando não consegue, consegue...
    Deixo um desejo que vc tenha um ótimo natal e 2010 ^^
    Beijos :**

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  5. Que nesse mundo dos sonhos, você possa se deliciar com os mais belos pensamentos e que ao acordar, tudo isso lhe proporcione a mais pura inspiração, para que continue povoando seus texto com as mais belas palavras!

    Sonhos e beijos, Márcio!

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