quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

...

Por que não pára de atirar? A guerra terminou.
- Mentira! Ainda vejo inimigos ao fundo.
Ok, fique só.
- É melhor se abaixar, soldado. Eles têm metralhadoras pesadas.
Ok, me abaixarei assim que chegar na minha cama para dormir o sono perdido.
- Assim, o sono perdido que encontrará é a morte. E desta não acorda.
Cale a boca, animal!
- E quem não é?
Animal?
- Sim.
Irracional, isso que você é!
- Abaixe-se!
Vou embora.
- Olha a bala!

...

- Triste fim...

2 comentários:

  1. è cara, tem um tempo que nao comento, né? xD
    mas seus textos estão muito bons, está de parabéns. este em particular me chama a atenção, não sei, o clima de trincheira parece estar no ar todo o tempo da leitura do poema. A Ambientação ficou fantástica. está de parabéns. continue assim!

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  2. Não sei porque, Vandré, mas lembrei de uma frase agora:
    "...Verás que um filho teu não foge à luta..."

    BOM DIA!!!
    Fica bem.

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