domingo, 6 de dezembro de 2009

Devaneio do alto de uma montanha

Não há nada de sublime aqui no alto dessa montanha, me enganaram.
Não vejo revoar de qualquer ave,
nem ouço seus cantos ao amanhecer.
Só vejo nuvens passando,
sempre,
sem rumo.
Às vezes, seguem para o norte.
Às vezes se desnorteiam e se perdem num piscar.
Devo estar sonhando.

4 comentários:

  1. ...Mas se quiser, podes enxergar muito além das nuvens, muito além do céu, podes até voar, basta querer...

    Márcio, um abraço apertado!!!

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  2. nuvens também tem sua beleza!
    ^^

    p.s: olha só, mais um cearense por aqui! ;D


    beijos

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  3. No fundo quase nunca há algo de sublime naquilo que os outros elogiam... é algo que só encontramos quando abrindo nossos olhos... estejamos onde estivermos... conseguimos enxergar além das entrelinhas... e da ilusão que aparece diante de nossos olhos... Encontramos apenas quando nos dispomos a enxergar os bastidores, os detalhes e as nuancas....
    Bons versos.

    Abraços.
    Dean.

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