quinta-feira, 3 de maio de 2012

Reflexões

O que compunge o poeta? Por meses, jurei saber a resposta. Julgava ser a solidão, o ostracismo, a desesperança vista no ocaso. Agora sei que é o desamor. A dor no peito que arde e espeta como espinho venenoso. Que mata aos poucos. Que cega e dilui sólidas pretensões. Eu não ficarei para ver o mar invadir a minha terra conquistada. Construirei um barco. Partirei para o meu melhor horizonte. Lá manterei o meu pôr-do-sol.

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