quinta-feira, 21 de junho de 2012

Extraterreno

Eu não posso mais seguir essa valsa. Sabe-se lá para onde o rio vai levar a balsa. Confiei-me demais. O céu está triste. Cinza, monocromático. As poucas gotas que caem, não servem para matar a sede de um sedento sonhador. Eu digo mesmo que sou. Imaginativo e ponderante. Passeio pela natureza da vida com olhar perscrutador. Porque todo vôo me importa. As folhas que caem têm diferente sabor. Mas eu que nunca soube dançar, deixe-me levar. Hoje, só na pista, amarguro a música e o ambiente enclausurado. Quem dera eu tivesse tentado sumir naquele disco voador...

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