quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Dissonante

Medo.
Tenho medo.
Medo do futuro, da esquina, da rotina que se revela ao nascer do sol.
Desconstruíram-me.
Jogado no átrio, no fogo, na vida.
Há tempos a minha música desafina.
Quebrei todas as cordas do meu violão.
Sentir amor ou paixão quiçá somente em sonho.
Que a chuva me leve a modorra de tentar.
Que a chuva me lave a alma corroída pelo pesar.

Amanhã alcançarei a plenitude ou morrerei procurando a virtude, enterrado em vícios que me fazer sufocar.

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