segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Medo

Que brado?
Aqui reina o silêncio.
Devastação de pensamento.
Mas se digo que só penso, minto.
Tenho agido, andado pelo desconhecido.
Sem mapas ou rotas.
Ontem caminhei na escuridão de mim mesmo.
Perdi minha sombra e as estrelas.
Há quanto tempo não vejo a lua.
Por outro lado, diariamente vislumbro a rua que devo seguir.
Falta-me coragem.
Confiança no porvir.
Tenho medo da próxima página do livro.
Tenho medo do bicho,
do uivo.
Medo do medo.
Tua boca é cheia de segredos que não sei ouvir.

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