domingo, 13 de agosto de 2017

Medê

Me dê um pouco dessa angústia.
Deixa eu beber.
Assim esvazia-se mais rápido o copo.
Ameniza o teu ser.

Vem cá, olha a vida.
Passando como um trem ilimitado.
Outros vão,
Outros vem.
Em luz ou escuridão.

Põe um sorriso no rosto.
Dá a mão para mim.
Não te deixo caminhar errante.
Você não merece esse fim.

Vem cá.
Este coração que aqui bate.
Também bate por ti.
Também quer lhe ver viver.
E resplandecer como o amanhecer que tu mereces ser.

Porque não nascemos para ser pó.
Nascemos sim para ser universo.
E por isso eu vivo mergulhando em verso.
Para não esquecer o que vim fazer aqui.

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