segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Caneta vazia

Quem era eu antes de você?
Uma caneta cheia.
Um papel em branco.
Mas você me mostrou o mundo.
As histórias.
E os meandros da vida.

Sentado,
eu viajava.
Em letras.
Em números.
E crescia ali,
como se regado fosse.

Enquanto meus olhos se deslumbravam,
enquanto a minha mente voava,
você tratava de me mostrar os caminhos.
De explicar os porquês.
De ser exemplo,
para que eu me tornasse exemplo.
Para que eu pudesse contribuir com o que você tentava construir.

Hoje,
Mestre,
eu agradeço.
A folha está cheia de idéias.
E a sua luz que recebi eu ando deixando por aí.

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