segunda-feira, 9 de abril de 2018

Sabiá?

Sabia.

Sabia?

Que o sabiá cantou na janela e clareou o sol?

Que o peixe se jogou no anzol, mas não morreu?

Que o coração bateu, mas não vibrou?

Sabia?

Um iceberg quebra,
assim como os sonhos.

Mas somos nós os maiores enganos.

Poesias que nunca se soube.
Luzes que nunca acenderam.

Vem bailar comigo enquanto é cedo.

Pois, amanhã não será mais.

Vem cantar aqui.

Deixa o tempo ir.

Deixa a vida seguir, enquanto os segundos tratarem de parar no momento do olhar.

Do silêncio.

Do beijo incerto.

E do sorriso oportuno.

Nenhum comentário:

Postar um comentário