Eu sou uma estrela cadente.
Decadente.
Eu sou um céu em chamas.
Uma pedra no espaço.
Eu sou o próprio descompasso.
Terremoto no mundo.
Eu planto.
Eu colho.
Não sou santo.
Nem demônio.
Eu sou cria da terra.
E para a terra voltarei, um dia.
Com histórias e algumas ousadias.
O que ficar de mim será uma partícula viva do que fui.
Eu, impotente, humano, de carne e osso.
De ferida aberta.
Deixo meu sangue, minhas glórias.
Por um sorriso e uma nova descoberta.
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