segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Sincero

Antigo:

E se a saia da mãe não servisse para lhe esconder da vergonha?
Menino, queira sair.
Encontre o mundo aqui fora.
Sem demora, sem demora.
O trem há de partir.
Corra feito louco.
Não almeje algo pouco.
Pense grande, seja grande.
Que logo irá de convir.
Que desta vida só levamos a luta.
O que fica, menino do dente amarelo?
A marca indelével de pó, de risos, de suspiros.
A lembrança que algo muito veloz e sincero passou por aqui.

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