sexta-feira, 12 de junho de 2009

Luz

A última pessoa saiu sem bater a porta, mas tratou de apagar a luz.
Não houve estalar de dedos ou mágica que desse jeito.
Ele estava só, apesar da presença insinuante do futuro incerto.
Queria poder falar, mas era sabido que não teria uma alma viva (ou morta) que o ouvisse nessa hora.
Resta esperar o amanhecer profetizado nas cartas.
Resta esperar a lufada que empurre o barco para qualquer outro lugar...

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