Este reflexo que eu nego sei bem que não é meu.
Estes espelhos que me rodeiam são só ilusões.
Só me livro delas quando procuro os pastos verdes e olho para o céu.
Lá não há resquícios do eu.
Existem pássaros, nuvens que me põem em elucubração.
Há mais coisa na terra.
Há vida e suspiros.
Poemas e delírios.
Jocosidade e dança.
Esperança e gotas de orvalho que brilham com o raiar do sol.
É... de vez em quando a vida pede que a gente deite na relva e olhe pro céu... só pro céu...
ResponderExcluirBeijo grande,
Solange
http://eucaliptosnajanela.blogspot.com
Engana-se quem acha que ser/viver como um Quasímodo não compensa.
ResponderExcluirQuem sabe a vista seja mais ou tão mais bela. :)
ResponderExcluirUm beijo!
hum.. almas..
ResponderExcluir[medo]
porque quando as vemos, vemos muitas verdades.
Almas de nós mesmos? :)
ResponderExcluirOu reflexos?
Beijo, Sandrinha!
olá, Márcio, me chamo Marília.
ResponderExcluirGostei muito do seu texto, o que me levou a pensar como vivemos presos em favor das imposições da sociedade e como, muitas vezes, ela nos faz repugnar nossas próprias diferenças.
Esta frase de Balzac mostra bem isso: "Quando todo o mundo é corcunda, o belo porte torna-se a monstruosidade."
Ô Marília, seja muito bem-vinda.
ResponderExcluirE sim, somos moldados para atingir um determinado padrão.
Felizes são aqueles que conseguem escapar disto.
Um beijo e espero que retorne.
Até mais!
p.s. demais a frase do Balzac. :)