Estalo os dedos, mas a luz não acende. Provavelmente acabou a bateria do sensor de som. Preço caro que pagamos por essas modernidades.
Devo levantar-me e apertar o interruptor, mas não quero. Deixe a escuridão vir e ganhar cada espaço dessa sala até então clarividente. Deixe o silêncio tomar conta, enquanto o pretume usurpa o último raio de sol.
Devo levantar-me e apertar o interruptor, mas não quero. Deixe a escuridão vir e ganhar cada espaço dessa sala até então clarividente. Deixe o silêncio tomar conta, enquanto o pretume usurpa o último raio de sol.
A modernidade se espriguiça nos controles remotos e nós somos a imagem da preguiça e sedentarismo paralisante...
ResponderExcluirHomens nas poltronas estalando dedos e o sol queimando a vida lá fora e vidas inúteis em comando de voz, acionando sensores...
Abraços,
E assim seguimos pensando que somos donos do mundo.
ResponderExcluirEgoístas, isso sim que somos.
Gostei do clarividente!
ResponderExcluirObrigado, Robson.
ResponderExcluirEspero que volte.
Valeu!