A esperança atravessou a rua e virou na esquina, para nunca mais ser vista.
Daí então, o cenário de cores foi esmaecendo.
Logo o preto e o branco.
Cinema mudo.
Pessoas chorando sem ouvir consolo.
Alguns prostraram, aguardando sentados o retorno.
E os dias passaram.
Os velhos não podiam ter suas conversas.
Das crianças, não se esperava mais que um sorriso acinzentado.
E foi assim, que uma cidade inteira cedeu ao ocaso.
Bom, como eu já te disse hoje: adorei esse texto!!
ResponderExcluirAdoro seus escritos, Marcinho do coração!!! *__*
Às vezes, a esperança vira a esquina e foge das nossas vistas. Mas devemos ir atrás dela e não deixar que a vida vire algo preto e branco.
Beijãooooooooo enorme!!!
Apatia consome, esmaece...
ResponderExcluirMuito bom, Márcio!
Beijos!
Foram engolidos pelas sombras... :/
ResponderExcluirÉ, quando a esperança resolve dar uma volta e sair de cena, tudo acaba, realmente, perdendo a cor, mas em algum coração perdido, ela sempre teima em renascer, trazendo junto a si, o verdadeiro brilho da vida, como um dia ensolarado que é capaz de esquentar até o coração mais frio!
ResponderExcluirBeijo, Márcio!