segunda-feira, 31 de outubro de 2011

V o e

Vidas verdejantes se perdem.
Somem com as primeiras gotas de orvalho.
Os poetas, como pássaros, vão à praça.
Encontram espaço para voar junto com a brisa.
Nem sempre voltam.
Porque o passado não regenera.
O mel é doce como o presente que podemos criar.

5 comentários:

  1. Gosto quando jogas nos ombros este chambre de palavras para se proteger das invernadas da alma. Às vezes ainda volto àquela praça encapelada, à procura daquela luz verde que costumava me distrair nas noites insones. Escuto os gritos do sino sendo açoitado pelas correntes do dobre e, no ato, todas as coisas empalidecem, como em um Toque de Parto.

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  2. Porque as praças servem para sentarmos e aproveitarmos a vida. E sabermos o sentido dela.

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  3. Atirei esta rosa pálida de luz em tua vidraça, mesmo sem saber ao certo se ela teria o poder atravessá-la.Conforta-me saber que tua veste já não é mais a mesma. A pesada túnica de Eremita fora substuída por esvoaçantes chambres de seda.Isto muito me conforta, poeta.

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