quarta-feira, 20 de junho de 2012

Abro olhos

Quando abriu os olhos e fitou o espelho, viu que era palhaço. Pensou em sorrir, mas se conteve. Tinha um imenso nariz vermelho, que nunca tinha sido seu. Vestes esfarrapadas, como a de um errante. Tentou andar e deu passos largos, confiantes. Havia sonhado, bem verdade, mas não acreditava em sonhos. Não antes. Agora poderia ser ele mesmo. Vestia a menor e mais singela máscara que o mundo poderia lhe oferecer...

2 comentários:

  1. Toda vez que eu pego a cadeira e sento aqui, saio contagiada de sentimentos...


    Abraços...

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  2. Obrigado, Angélica. Estou tentando trazer a normalidade para as postagens. Para isso, preciso de criatividade, mas ela anda tão tímida! Bom saber que ainda visita o meu espaço! Um abraço!

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