sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Devagar

A vida e seus meandros. Teimamos em aceitar o desvanecer, enquanto a luz oblitera. Ontem mesmo fechei uma janela. Quando abrirei a porta? Quando colherei os frutos da horta, para deixar de me alimentar do silêncio que corta o peito? Onde está a água para desempedernir o coração? Tantas perguntas levadas pelo vento. Tantas reticências que não explicam o turbilhão.

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