quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Peito

Eu abro meu peito. Você corre com o vento. Fico aqui parado, esperando o momento de acreditar novamente no intento. Muitas vezes me perco em pensamento. Emudecido pela vida, rezo para os deuses que ninguém reconhece. Não sei decorada nenhuma prece, mas clamo para que algum anjo venha buscar a minha dor. Retirar de mim a falta de amor. Não posso viver aqui com o peso nos ombros. Ignorar o presente. Quero a chave da masmorra. Pontes que me levem até o âmago teu. Um sonho bom, por favor.

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