segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

A morte dos meus versos

Cada dia que passa, a mente fica mais trôpega.
Caçando rimas que somem como fantasmas no alvorecer.
Menos razões para embevecer.
Porque o meu olhar secou, junto com a última lágrima que escapou de meus olhos.
É um deserto o coração.
Rachado.
Nada floresce.
Nem abelhas, nem pólen.
Nem mel.
Porque o doce não mais habita minha mente.
Nem minhas idéias.
Tenho perdido meu tempo caçando estrelas cadentes.
Realizando pedidos infundados.
Torcendo para o sol iluminar a esperança que repousa dentro de mim.

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