terça-feira, 30 de junho de 2009

Anoitecer

E o céu sentou,
pintou-se de dourado,
enquanto a noite,
na sua escuridão enigmática e profunda,
se aproximava.

Houve o cotejo.
Houve o enlace.
Houve um bailar que poucos olhos atentos puderam presenciar.

No fim caiu o dia.
E a lua, estrela da festa, subiu ao palco para se apresentar.

7 comentários:

  1. belo poema sobre o anoitecer.
    simples e rápido... e delicado!
    sem muitos comentários.

    por que será que a lua inspira ainda tantas postagens?

    você sente como se a inspiração batesse à luz da noite? (luz da lua?)

    pois eu sou o inverso. acho que por isso a minha escrita anda tão afetada.

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  2. Porque a lua é um mistério tão denso que não consegui decifrar.
    Quem sabe nas letras eu possa criar explicações para sua infinita beleza, sem precisar pensar o porquê de eu ainda não ter conseguido tocá-la.

    Se inspire, Sandra.
    Um beijo!

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  3. Nossa...lindíssimo poema!

    Adorei.
    São os detalhes que fazem a vida, pena que realmente poucos olhos atentos podem presenciar.

    Parabéns!

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  4. mas eu me inspiro sempre..
    mas à luz do dia faço isso bem melhor.
    faço isso mais sinceramente, sabe.
    sem influências 'externas'.

    bj!

    p.s.: tiraram os tacos da sala. os quartos ainda continuam intactos.

    :S

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  5. Yasmim, obrigado mais uma vez por sua nobre visita.

    Temos um mundo todo a nossa volta e não lhe damos o devido valor e isso, sem dúvida, é uma pena.

    Sandra, não sei como não consegue se inspirar à noite.
    O deleite é muito maior porque o silêncio impera.

    Você sobreviverá à reforma dos tacos!
    Haha!

    :D

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  6. Amo a noite, amo a lua e ambas tem estado perfeitas nesse inverno...

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