segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Blasfêmia

Assoprei as nuvens.
Empurrei-as para longe.
Moldei o céu.
Fui deus.
Em um sonho, ou lembrança que ouso lembrar.
Pintei aquele papel.
Fui dono do pincel,
até a tinta acabar.

Hoje, vagabundo,
nauseabundo, errando seres errantes.
Causo frio e tormenta.
Lavar o sangue incrustado das mortes que não evitei.

Aguardo a hora do ocaso, que não determinei.

8 comentários:

  1. quando eu crescer quero ser iguazinha a ti! *-*

    ResponderExcluir
  2. Jó!
    Mas eu sou mais baixo que tu! Hahaha!
    Um beijo!

    ResponderExcluir
  3. É a vida: altos e baixos! Momentos que nos sentimos masters! Momentos que nos sentimos reles! nem sempre dá para equilibrar!
    Mas tenho certeza que parar todos que vêm aqui, você é sempre master!!!

    Belo texto!
    Enorme beijo!

    ResponderExcluir
  4. Hehehe!
    Que é isso, Marília!
    Obrigado, viu?
    Um beijo!

    ResponderExcluir
  5. Não vi blasfêmia e sei que há um deus dentro de cada um. E neste poema você foi tudo isto que as palavras deitaram .

    Beijos, amigo.
    Fica bem.A palavra de verificação foi reive.
    Eu implico com isso...dá um trabalho danado.
    hehe...

    ResponderExcluir
  6. Amei o poema, Marcinho !!!

    Lindo !!



    Ahhh..e parabéns pelo Selo da Veja.
    Vc merece demais da conta !

    Adoro pasar pora qui.

    beijos beijos beijos

    ResponderExcluir
  7. Marcinho querido!!!!
    Que lindo seu post! A vida é exatamente assim: altos e baixos.

    Ah, parabéns pelo selo, viu?!
    Você é demais!!!!!!

    Já cansei de dizer que sou sua fã!!!

    Tenho muito orgulho de ser sua amiga!!! MUITOOOOO MESMO!!!!!!!!!!

    Um beijão beeeeeeeeem grande!!! =))

    ResponderExcluir
  8. Oi André, profundo isso...começou doce e derrepente, forte e enigmático...

    Gostei,
    cabeça pensante aqui...rs

    Bjo!

    ResponderExcluir