sábado, 31 de outubro de 2009

Fim dos tempos

Envenenei o veneno.
Soprei verbos inconcebíveis.
Desertifiquei a alma dos outros.
Luzes em falta.
Quiçá a lua ainda viva, muito embora não possua a carga lisérgica de outrora.
Preto, branco, sangue.
Pétalas mortas e murchas.
Silêncio na cidade.

2 comentários:

  1. Uau! Sensacional o "Fim dos tempos"! Gostei daqui e tô te seguindo. Beijos!
    Cantinho She.

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  2. Você é capaz de provocar sensações reais, pois envenena deliciosamente seus leitores com esta literatura conceitual.

    Abraço!

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