segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Vida II

Consuma o que solto no trago.
Trago a sabedoria de poucos.
Poucos são os que sobram.
Sobram restos de ontem.
Ontem que foi hoje outrora.
Outrora, lindo tempo que colhi uma flor.
Flor, que não possui mais olor.
Roda viva que nunca pára.

3 comentários:

  1. Adorei esse , Marcinho!

    Ele me deu uma sensação musical incrível nesses versos. Lindos.
    A vida é mesmo assim...uma roda viva que nunca pára. Já dizia o grande Chico:

    "Roda mundo, roda-gigante,
    roda-moinho, roda pião.
    O tempo rodou num instante,
    nas voltas do meu coração."

    abraços imensos para ti.
    =)

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  2. Que bom que gostou, Yasmin.
    A vida é isso mesmo.
    Tudo muito rápido.
    E não pára, não pára e não pára.
    Um beijo!

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  3. sobras de vidas que sobram na vida a dois.
    Beijos,

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