Adeus você.
Deixo a bagagem, pois não necessito mais dela.
Aqui perdi o gozo de viver.
E não vejo mais o pôr-do-sol de minha janela.
Esses prédios cinzas.
Esse céu que ameaça chover
e nunca chove.
Olhe para as plantações, esturricadas.
Somente neste local, o calor tem forma.
E não é calor daqueles que fazem aquecer um coração.
Adeus você.
E a todos os outros.
Diga que deixei lembranças.
As minhas, vou procurar em outro local.
Provavelmente perdi no caminho.
Não retornarei.
Lindo mesmo!
ResponderExcluirSeus versos chacoalham, e também adoçam.
Adorei!
pra que minha vida siga adiante...
ResponderExcluirLogo penso que deve ser a mudança para Fortaleza. Belo poema. Gostei muito de visitar esse espaço. Abraço
ResponderExcluirO "adeus" é uma palavra muito definitiva, não achas?
ResponderExcluirBeijos sem adeus!
um dia eu também escrevi um "adios":
ResponderExcluirhttp://dansesurlamerde.blogspot.com/2008/01/adios.html