Escrever é deixar de sofrer,
nem que seja por um instante.
É pôr a música para tocar na vitrola.
Um tango, dois tangos a sós.
Não há conforto, nem consolo maior,
do que deitar a pena num pedaço de papel.
Esperar letras com sabor de nuvens do céu.
Nunca poderei tocá-las, mas tento.
Eis o sustento de um ser dependente de palavras.
O abismo está à frente,
mas o louco renitente só pensa em voar.
E tem algo melhor, que voar em meio a esse abismo de sentimentos?
ResponderExcluirConcordo com esse louco, pulemos juntos!
Beijo, Márcio!
É isso mesmo. A gente coloca a dor no papel e parece que fica menos dor no peito, pelo menos por um tempo.
ResponderExcluirEscrever é sentir pra fora.
(seu moço, você é muito bom!)
ResponderExcluirpalavras são meu refúgio, meu mundo paralelo...fico feliz por tê-las como amigas!
ResponderExcluir;)
beijos
O sofrimento é um pranto que derramamos no papel ou na tela que nos vê... grande abs meu caro!!!
ResponderExcluirMarília!
ResponderExcluirNão há algo melhor!
Quem dera eu pudesse voar o tempo inteiro!
Natália!
Isso é uma verdade incontestável. Escrever liberta! :)
E obrigado pelo elogio!
Um grande beijo!
Hosana!
Nosso refúgio!
Um beijão!
Rod!
E engolimos ele sem sal algum.
Um abraço!
Bem dito.
ResponderExcluirEscrever é expandir, é ser além.
Realmente, é um alívio, um refúgio.
Não há melhor companhia que a pena e o papel, nem melhor presença do que a das palavras.
Muito bem dito.
=*
Eu também escrevo pra sofrer menos. :P
ResponderExcluir"Eis o sustento de um ser dependente de palavras". Um homem está seguro quando só sustentado pelas pelavras?
Escrever é um consolo. É a conversa entre eu e eu mesmo.
ResponderExcluirabs