Cada vez mais, cada vez menos.
Dança devagar o pêndulo do relógio,
como se pudesse parar o tempo.
Mas o tempo não se entrega ao cansaço.
Nem eu me entrego.
Não nego os sinais de calvice.
Não nego a velhice que bate, trôpega, à porta.
Esses olhos viram histórias que já viraram lendas.
Mantenho ainda acesa a chama de um jovem que deseja amar,
mas encontra em sua sina a aridez exemplar de um deserto no meio do oceano.
Dança devagar o pêndulo do relógio,
como se pudesse parar o tempo.
Mas o tempo não se entrega ao cansaço.
Nem eu me entrego.
Não nego os sinais de calvice.
Não nego a velhice que bate, trôpega, à porta.
Esses olhos viram histórias que já viraram lendas.
Mantenho ainda acesa a chama de um jovem que deseja amar,
mas encontra em sua sina a aridez exemplar de um deserto no meio do oceano.
pronto, puxei a cadeira, sentei por aqui.
ResponderExcluirposso?
gostei de ouvir.
beijo.
Claro que pode.
ResponderExcluirSeja bem vinda!
Um beijo!
"Cada vez mais, cada vez menos", excelente sacada a sua.
ResponderExcluirNasceste "há dez mil anos atrás" para ter escrito esse poema? hehe...
Muito legal, gostei!
Beijos.
O segredo é não deixar a chama, mesmo que pequena e quase acabando, deixar de existir!
ResponderExcluirBeijujubas
Calma, que esse deserto, ainda vai se inundar, é uma questão de tempo...
ResponderExcluirAcredito ser o contrário, os relógios andam cada vez mais rápido, mas a calvície não desacelera em nossas cabeças. São os sinais do tempo.
ResponderExcluirabs